quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Gênero Textual: Texto Jornalístico

Mais um exemplo de outro assunto muito discutido atualmente: Homofobia.

Afinal, que diz a lei contra a homofobia?

Entre a extensa lista de citações do filósofo grego Aristóteles, uma é essencial para que todo este texto faça sentido: “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”. Ser gay não é o único motivo que me faz acreditar que o projeto de lei substitutivo 122, de 2006, adiciona a discriminação aos homossexuais a lista de crimes da lei º 7.716 seja benéfico para toda a sociedade. O que me faz acreditar neste projeto é seu texto, claro, conciso e objetivo.
Ao contrário do que vociferam pastores evangélicos Brasil a fora, como Silas Malafaia e o senador Magno Malta (PR/ES), a PL122 não torna os gays uma ‘categoria intocável’. A discriminação por orientação sexual (homo/bi/trans e hetero) passa a incorporar o texto de uma lei já existente, que pune o preconceito por raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero e sexo. Aprovada a modificação, a lei ganha o texto ‘orientação sexual e identidade de gênero’ como complemento.
A lei, que já cita uma extensa lista de crimes contra estas fatias da sociedade, adiciona ainda impedir ou proibir o acesso a qualquer estabelecimento, negar ou impedir o acesso ao sistema educacional, recusar ou impedir a compra ou aluguel de imóveis ou impedir participação em processos seletivos ou promoções profissionais para as pessoas negras, brancas, evangélicas, budistas, mulheres, nordestinos, gaúchos, índios, homens heterossexuais, mulheres homossexuais, travestis, transexuais… pra TODO MUNDO! Ou seja, a lei não cria artifícios para beneficiar apenas os gays, mas para dar mais garantias de defesa de seus direitos para toda a sociedade, da qual a comunidade gay está inserida.
O único artigo que cita diretamente novos direitos constituídos a homossexuais é o oitavo, que torna crime “proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs”, deixando claro que os direitos são de TODOS, e não apenas de um grupo seleto de pessoas.
Mas e a liberdade de expressão?
O ponto mais criticado por evangélicos, especificamente, é a perda da liberdade de expressão. Ora, onde um deputado em sã consciência faria um projeto desta magnitude e não estudaria a fundo a constituição para evitar incompatibilidades? A PL122 apenas torna crime atos VIOLENTOS contra a moral e honra de homossexuais, o que não muda em nada o comportamento das igrejas neo-pentecostais em relação a crítica. Uma igreja pode dizer que ser gay é pecado? Pode. Assim como pode dizer que ser prostituta é pecado, ser promiscuo é pecado, ser qualquer coisa é pecado. A igreja pode dizer que gays podem deixar o comportamento homossexual de lado e entrar para a vida em comunhão com Jesus Cristo? Pode, claro! Tudo isso é permitido, se há homossexuais descontentes com sua orientação sexual, eles devem procurar um jeito de ser felizes, ou aceitando sua sexualidade ou tentando outro caminho, como a igreja, por exemplo.
Agora, uma igreja pode falar que negros são sujos, são uma sub-raça e que merecem voltar a condição de escravos? Pode dizer que mulheres são seres inferiores, que não podem trabalhar e estudar, e que devem ser propriedade dos maridos? Pode dizer que pessoas com deficiência física são incapazes e por isto devem ser afastadas do convívio social por não serem ‘normais’? Não, não podem. Da mesma forma, que igrejas não poderão dizer (mesmo porque é mentira) que ser gay é uma doença mental, que tem tratamento, que uma pessoa gay nunca poderá ser feliz e que tem de se ‘regenerar’. Isto é uma violência contra a moral e a honra dos homossexuais, e este tipo de conduta ofensiva será passiva de punição assim que a lei for aprovada.
O que a PL 122 faz é incluir. Ela não cria um ‘império Gay’, como quer inadvertidamente propagar um ou outro parlapatão no Senado. A PL 122 não deixa os homossexuais nem acima, nem abaixo da lei. Deixa dentro da lei. Quem prega contra a lei tem medo de perder o direito de ofender, de humilhar, de destruir seu objeto de ódio. Quem prega contra a PL 122 quer disseminar a intolerância. E tudo que nossa sociedade precisa hoje é aprender respeito e tolerância, e descobrir de uma vez por todas que é a pluralidade que torna nossas breves existências em algo tão extraordinário.
William De Lucca Martinez
Jornalista
@delucca / deluccamartinez@hotmail.com

Exemplo do Gênero Textual: Artigo de Opinião


Bom dia Pessoal!
Segue um exemplo de um artigo de opinião sobre um dos temas da moda: "bullying".

O fenômeno do bullying

Pouco conhecido de muitos, a expressão bullying se refere a atitudes agressivas, físicas e psicológicas, intencionais e repetitivas adotadas por uma pessoa ou grupo contra outra, causando sofrimento, dor e angústia. Tal forma de violência se caracteriza pela situação desvantajosa entre agressor e vítima, dificultando a sua capacidade defensiva das agressões.

Os campos de incidência desse tipo de agressão abrangem especificamente crianças e adolescentes, em contexto escolar. Tais medidas violentas incidem em comportamentos diretos, físicos e verbais, como roubar, extorquir dinheiro, ameaçar, agredir fisicamente e psicologicamente, comentários racistas etc.

Contudo, independentemente da forma manifestada, o bullying é um importante aspecto da violência social e escolar, cujo crescimento desperta atenção e necessidade de combate incisivo pelas autoridades escolares e policiais.

Muitas vezes, as pessoas pensam que brincadeiras são comuns tendo em vista a idade do agente, mas, na verdade, são demasiadamente graves para continuar supondo serem simples formas de divertimento infantil. As consequências psicológicas podem criar um indivíduo no futuro totalmente problemático, podendo vir a causar danos à sociedade que vive. Temos o exemplo de jovens que invadem escolas cometendo crimes de verdadeira chacina humana, conforme fato ocorrido nos Estados Unidos no ano passado.

E ainda há de se atentar para uma nova forma de violência por meio do cyberbullying, que se concretiza pela utilização de tecnologias de comunicação. Essa nova problemática e mais recente forma de intimidação é comum nas redes de relacionamento por meio de mensagens injuriosas que se espalham rapidamente ao conhecimento de todos.

Portanto, são necessárias campanhas de prevenção a essa problemática que ocorre diariamente e, principalmente, em nossas escolas. Ressalta-se que esse fenômeno é somente a “ponta do iceberg’’, e que não podemos fechar os olhos como fazemos a várias outras questões problemáticas sociais.



(1) Estudante de Direito da Ulbra
              (2) Advogada e professora da Ulbra
WEDNER COSTODIO LIMA(1) E SILVIA LOPES DA LUZ(2)

sábado, 26 de novembro de 2011

Gênero Textual: Resumo

Produção Textual
Gênero textual: 
Resumo
Resumir é um exercício que combina a capacidade de síntese e a objetividade. O resumo é um texto que apresenta as ideias ou fatos essenciais desenvolvidos num outro texto, expondo-os de um modo abreviado e respeitando a ordem pelo qual surgem.
Para construir um resumo, devemos:
  •       Selecionar as ideias ou fatos essenciais do texto original que constarão no resumo;
  •       Suprimir:
- Palavras ou frases referentes a ideias ou fatos secundários;
- Repetições e redundâncias;
- Interjeições e tudo o que contribua para um estilo particular do texto;
- Pormenores desnecessários: exemplos, citações;
- Expressões explicativas, do tipo: “ou seja”, “isto é”, “quero dizer”;
  •      Substituir frases e enumerações do texto original, por outras que tornem mais econômica a expressão;
  •       Manter o fio condutor do texto a resumir;
  •       Redigir o resumo em linguagem clara e concisa;
  •       Não repetir frases do autor do texto original;
  •       Omitir ou transformar discurso direto em discurso indireto; 
  •     Respeitar a ordem pela qual as ideias ou fatos são apresentados no texto-base;
  •       Não exprimir opiniões pessoais; 
  •     Reduzir a extensão do texto a cerca de 2/3 do texto-base, ou ao número de palavras ou de linhas proposto.
Evidentemente, alguns resumos são mais fáceis de fazer do que outros, dependendo especialmente da organização e da extensão do texto original. Assim, um texto não muito longo e cuja estrutura seja perceptível à primeira leitura, apresentará poucas dificuldades a quem resume. Em todo o caso, quem domina a técnica - e esse domínio só se adquire com a prática - não encontrará obstáculos na tarefa de resumir, qualquer que seja o tipo de texto.
Os resumos são, igualmente, ferramentas úteis ao estudo e à memorização de textos escritos. Além disso, textos falados também são passíveis de resumir. Anotações de ideias significativas ouvidas no decorrer de uma palestra, por exemplo, podem vir a constituir uma versão resumida de um texto oral.

Resenha Crítica do Livro "Ágape"

Abaixo, podemos conferir a resenha crítica do livro "Ágape" escrita por Ivamberto dos Santos, aluno da sala 1 - noite. Parabéns Ivamberto! Você e a sua namorada, assim como vários alunos maravilhosos, deixaram uma ótima contribuição no meu blog. Muito obrigada a todos!!
Inspiração Surpreendente
Por Ivamberto dos Santos
Pode-se dizer que o livro Ágape, o amor incondicional, transmitido através de 125 páginas pelo escritor Padre Marcelo Rossi, seja o mais recomendado pelo público leitor, ultrapassando mais de 7 milhões de cópias vendidas em todo o Brasil.
Ele é dividido em 12 capítulos, cada um relatando passagens bíblicas do evangelista João Batista. O Ágape, como diz o padre “é o amor generoso, o amor sem limites”. O mesmo, a todo momento, faz comparações em cima da abordagem de cada evangelho, que servem de lições de vida. Ao ler o livro, percebemos que ele não só vem a enriquecer a nossa leitura, como também nos traz belas reflexões de histórias do nosso cotidiano, que se relacionam com a vida de cada pessoa, e, principalmente, com aqueles que leem o campeão de vendas. Padre Marcelo Rossi disse que toda filosofia e criatividade do livro veio a partir de um tempo que passou de repouso em casa, sem ter nada pra fazer, e daí resolveu ocupar as horas escrevendo o “Ágape”. Também disse que gostou muito das “férias” devido a uma fratura no joelho direito. Não é a toa que o sacerdote é considerado um grande compositor, com maravilhosas músicas, todas inspiradas na fé divina, mas também vale salientar que ele vem se destacando no rádio e na TV.
Na leitura do livro, podemos nos libertar de maus pensamentos, problemas e, até mesmo, de sentimentos pecaminosos. São palavras bastante significativas que só quem tem muito amor e paz, poderia produzir um sentimento bem expressado através de palavras bastante tocantes, que chegam, com certeza, a mudar a vida de cada um. Verdadeiramente, “Ágape é belo, mas como todo belo, ele sempre fica novo.”  

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mais questões sobre a obra "O Pagador de Promessas", de Dias Gomes

1. (UNEB B(A)  

MINHA TIA
Caruru de Santa Bárbara. Antigamente a gente fazia isso e era de graça. Hoje, com a vida do jeito que está, a gente tem mesmo é que cobrar.
GALEGO (Atravessa a praça com um prato de sanduíches na mão e vai a Zé-do-Burro) Pero vo no cobro nada. (Oferece) Oferta da casa.
Pra mim?
GALEGO
Si, para usted. Cachorro-quente. Después trarê um cafezito.
Não, obrigado.
GALEGO
Pode aceitar sin constrangimento. E podemos até hacer um negócio. Se usted promete no arredar pé de cá, yo me comprometo a fornecer comida e bebida gratuitamente para los dos.
Não, não tenho fome.
GALEGO
(Muito preocupado) Pero, asi usted no poderá resistir!
Não importa.
GALEGO
(Oferece a Rosa) A senhora não quer?...
ROSA
Não estou com vontade.
GALEGO
(Encolhe os ombros, conformado) Bien... (Volta à venda)
SECRETA
(Para o Galego) Uma meladinha. Galego serve a cachaça com mel.
(Notando a apreensão de Rosa) Que há?
ROSA
Ele não é nosso amigo.
E que tem isso?
ROSA
Ouvi dizer que é da polícia.
Não sou nenhum criminoso, não fiz mal a ninguém.

GOMES, Alfredo Dias. O pagador de promessas. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 83-85.



O fragmento, no contexto da obra, permite considerar correta a alternativa:

(A) Zé-do-Burro, envolvido totalmente com o objetivo de cumprir a promessa, mantém-se alheio ao comportamento transgressor de Rosa.
(B) Rosa resiste ao assédio de Bonitão motivada pelo desejo de persuadir Zé-do-Burro da urgência de voltar para a roça.
(C) Minha Tia, ao cobrar pelo caruru de Santa Bárbara, evidencia a sua descrença nos valores religiosos do candomblé.
(D) Rosa revela consciência do risco que representa a persistência de Zé de contrapor-se à autoridade constituída.
(E) Galego, num gesto desinteressado, mostra o quanto está solidário com Zé-do-Burro.

2. Em O pagador de promessas, Dias Gomes

(A) propõe um ataque à Igreja católica, o que evidencia o caráter subversivo da obra.
(B) instiga a polícia, causadora de tragédias populares no Brasil.
(C) investe contra a ignorância do povo, fato que conduz Zé à morte.
(D) ilustra a voluptuosidade das mulheres do interior ao demonstrar os interesses de Rosa em Bonitão.
(E) demonstra, de modo hiperbólico, a relação brasileira com a fé.

3. A linguagem de O pagador de promessas, Dias Gomes, é ..., à medida em que ..., numa abordagem legitimamente ...

(A) coloquial – apresenta variedades linguísticas – oral
(B) estilizada – linguagem inventiva – formal
(C) padrão – respeita a norma culta – formal
(D) despojada – respeita as diferenças regionais – estilizada
(E) beletrista – investe em tratamento artístico – moderna

4. Quanto a O pagador de promessas, Dias Gomes, considere as seguintes afirmações:

            I. A Igreja é vista como burocrática e incapaz de compreender o modo de vida dos fiéis.
     II. A imprensa é ilustrada como instituição oportunista, embora se revele o desejo claro de fidelidade documental.
III. A violência final que se instaura demonstra a incapacidade das autoridades de entender o fenômeno que ali ocorria.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e III
(D) Apenas III.
(E) I, II e III.
5. O pagador de promessas, Dias Gomes, pode ser entendido como

(A) uma tragédia rural brasileira à medida que as questões agrárias ficam em segundo plano.
(B) uma tragédia popular brasileira, salientada pelas más-intenções das autoridades policiais.
(C) uma trama de caráter burlesco, cujo final, absurdo, ilustra a ignorância popular.
(D) um retrato da fratura social brasileira, num conflito que demonstra a incompreensão de diferentes partes.
(E) um rito de passagem de Zé para a verdadeira religião, simbolizado por sua imagem na cruz.

6. Quanto ao personagem Zé do Burro, de O pagador de promessas, de Dias Gomes, considere as seguintes afirmações:

            I. O motivo de sua promessa é a vida e a saúde de um burro, Nicolau, ferido numa tempestade.
            II. O sincretismo religioso de Zé fica evidente pelo fato de ele ter feito promessa a Santa Bárbara diante de uma imagem de Insã.
            III. A fé de Zé é elevada ao primeiro plano, tanto que o caso de sua mulher com Bonitão seria resolvido depois que pagasse sua promessa.
Quais estão corretas?

(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e III
(D) Apenas III.
(E) I, II e III.


7. Quanto à personagem Rosa, O pagador de promessas, Dias Gomes, considere as seguintes afirmações:
           
I. Rosa compartilha da mesma fé do marido – prova disso é a espontaneidade como o acompanha na promessa.
            II. A cidade aparece como algo estranho na vida de Rosa, a começar pela discussão que observa entre Bonitão e Marli.
            III. O envolvimento de Rosa e Bonitão ilustra bem o caráter de corrupção da cidade em relação ao modo de vida simples de Rosa e a ingenuidade de Zé.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas II e III
(D) Apenas III.
(E) I, II e III.

8. Considere a tabela abaixo, relacionando os papéis de determinados segmentos da sociedade, com o mecanismo de O pagador de promessas, Dias Gomes.

1. imprensa – estabelece o papel de deturpação dos reais motivos de Zé, transformando fé até mesmo em motivos políticos.
2. religiosos – preocupados com a ordem social, os religiosos apenas protegem a imagem dogmática da Igreja.
3. Galego – dono de bar, o estrangeiro tem com única preocupação auxiliar Zé do Burro a cumprir sua promessa.
4. polícia – sem compreender a situação, a polícia, chamada por Bonitão, não só não controla a situação como é responsável pelo erro trágico do desfecho da peça.

Quais relações estão corretas?

(A) Apenas 1.
(B) 1 e 2.
(C) 2 e 3.
(D) 1 e 4
(E) 1, 3 e 4.



9. A ironia é fator importante na peça O pagador de promessas, de Dias Gomes. Considere as seguintes afirmações sobre o uso desse recurso no texto:
           
I. A ironia pode ser vista no fato de Zé carregar uma cruz, trabalho braçal duro, por um burro.
            II. Elemento de ironia curioso é o fato de a fé se Zé do Burro “vencer” até mesmo a divindade, sobretudo quando ele mesmo diz que Santa Bárbara o abandonou.
            III. Irônico também é o diálogo entre Zé e Bonitão, uma vez que Zé entrega com confiança a mulher ao gigolô.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas II e III
(D) Apenas III.
(E) I, II e III.

10. Na peça O pagador de promessas, Dias Gomes

I. expõe um drama em que um homem de vida rural, depois de ter repartido as terras, carrega uma cruz até Salvador.
II. aborda a burocracia da Igreja, que só admite da entrada da cruz depois que Zé renegar sua fé em Insã.
III. demonstra a rivalidade religiosa dos populares que, devotos do candomblé, desejam invadir a igreja.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas II e III
(D) Apenas III.
(E) I, II e III.



GABARITO: 1-D / 2-E / 3-A / 4-C / 5-D / 6-E / 7-C / 8-D / 9-E / 10-A.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Questões sobre "O Pagador de Promessas"

Olá Feras!!

Passada a primeira fase do PSS, vocês precisam intensificar a rotina de estudo. Nada está ganho e nada está perdido! Por isso, não relaxem e aproveitem cada minuto vago até o dia 18/12, data da primeira prova do PSS3.
Abaixo, seguem cinco questões com gabarito sobre o livro de Dias Gomes, "O Pagador de Promessas". Espero que os ajude um pouco.


1. (CEFET-PR) Leia atentamente as afirmações abaixo sobre O Pagador de Promessas e assinale a verdadeira:

(A) Zé-do-Burro e sua esposa, Rosa, mantêm um relacionamento amoroso conflituoso devido a ele ser um revolucionário do campo e ela, uma beata devota.
(B) O Secreta, o Delegado e o Guarda demonstram a nova face da polícia, após a ditadura de Vargas, preocupada com os direitos humanos.
(C) Minha Tia e Mestre Coca são representantes do povo, católicos ardorosos, que se revoltam com as heresias cometidas por Marli e Zé-do-Burro.
(D) Bonitão e Marli são o exemplo de um relacionamento moderno, em que homem e mulher usufruem dos mesmos direitos.
E) O Monsenhor e Padre Olavo representam a rigidez de princípios teóricos da doutrina católica diante de situações práticas inusitadas.

2. (UTFPR) Em O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, “ABC da Mulata Esmeralda” de Dedé Cospe-Rima que conta a história dessa mulher, “desde o nascimento, no Beco das Inocências, até a morte, por trinta facadas, na Rua da Perdição”, é de certa forma um prenúncio da própria história narrada na peça, pois:

I) a mulher de Zé-do-Burro é morta com trinta facadas quando se aproxima da roda de capoeiristas.
II) a trajetória dos personagens Zé-do-Burro e Rosa segue o mesmo caminho, da inocência à perdição.
III) Zé-do-Burro, trinta anos presumíveis, acaba morto na “rua da perdição” de sua mulher, que o traiu.

Está(ão) correta(s) somente:

A) I.
B) II.
C) III.
D) II e III.
E) I e II.

3. (UTFPR) Em O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, o personagem central, Zé-do-Burro, é casado com uma mulher que, segundo a rubrica da peça, “parece pouco ter de comum com ele. (...) Ao contrário do marido, tem “sangue quente”. “Demonstração do “sangue quente” da esposa se dá quando ela:

A) enfrenta a vendedora de Beiju devido aos ciúmes que sente do relacionamento desta com o marido.
B) bate na prostituta, até matá-la, pela traição em roubar-lhe o amante, Bonitão.
C) cansada do descaso de Zé-do-Burro, quebra a cruz, impossibilitando-o de cumprir sua promessa.
D) sem resistir, seduzida por Bonitão, entrega-se ao sensual cafetão traindo o marido.
E) delata o marido para o Secreta a fim de vingar-se da traição de Zé-do- Burro com Iansan.

4. (UTFPR) Leia atentamente os excertos de rubricas retirados da peça O Pagador de Promessas, de Dias Gomes.

I) “É uma bela mulher, embora seus traços sejam um tanto grosseiros, tal como suas maneiras. (...) É agressiva em seu “sexy”, revelando, logo à primeira vista, uma insatisfação sexual e uma ânsia recalcada de romper com o ambiente em que se sente sufocar. Veste-se como uma provinciana que vem à cidade, mas também como uma mulher que não deseja ocultar os encantos que possui”.
II) “Ela tem, na realidade, vinte e oito anos, mas aparenta mais dez. Pinta-se com exagero, mas mesmo assim não consegue esconder a tez amarelo-esverdeada. Possui alguns traços de uma beleza doentia, uma beleza triste e suicida. Usa um vestido muito curto e decotado, já um tanto gasto e fora de moda, mas ainda de bom efeito visual. Seus gestos e atitudes refletem o conflito da mulher que quer libertar-se de uma tirania que, no entanto, é necessária ao seu equilíbrio psíquico...”.

Em relação às assertivas I e II é correto afirmar que:

A) em I e II tem-se a descrição da mesma mulher, Rosa, amante de Bonitão, o malandro cafetão.
B) em I tem-se a descrição de Rosa, mulher do personagem principal de O pagador de promessas.
C) em II tem-se a descrição de Rosa, amante de Bonitão, o malandro cafetão.
D) em II tem-se a descrição de Marli, mulher do personagem principal de O pagador de promessas.
E) em I e II tem-se a descrição da mesma mulher, Marli, mulher do personagem principal, Zé-do-Burro.

5. (UTFPR) Na obra O Pagador de Promessas, circulam pela praça, onde se passa a história, diversos personagens que retratam diferentes questões. Estabelecendo uma correlação entre personagens e temas, teremos:

I) Zé-do-Burro e a fé; Padre Olavo e a intransigência
II) Bonitão e o amor; Rosa e a traição
III) Galego e a ambição; Mestre Coca e o sentimento de coletividade
IV) Repórter e a vaidade; Marli e a pureza

Estão corretas somente as assertivas:

A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) II e III.
E) II e IV.


GABARITO:
1-E / 2-D / 3-D / 4-B / 5-B

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Resenha Crítica do filme "Tropa de Elite"


 Bom dia pessoal! Segue mais uma produção textual que merece a nossa atenção. A resenha do filme "Tropa de Elite" foi escrita por Antonio Candeia, aluno da Turma 1 - noite.

Tropa de Elite
Por Antonio Candeia

O filme “Tropa de Elite” é uma obra que descreve fatos ocorridos na Segurança Pública do Rio de Janeiro na década de 90, ocasião que o Papa João Paulo II visitou a capital carioca. Segundo o diretor e roteirista do filme, José Padilha, todo enredo está baseado em fatos narrados por policiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, versão esta contestada pelo poder público.
“Tropa de Elite” tem uma narrativa intensa, acompanhada de um linguajar ‘chulo’ e pesado, comum tanto aos policiais quanto aos traficantes. O cenário principal são os morros cariocas, com uma trilha sonora que vai do rock comportado do R.E.M, passando pelos Titãs e chegando ao rap e ao funk criminal das favelas dominadas pelo tráfico. Com maestria, o diretor encaixa a parte ficcional do filme ao seu personagem central, o Capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura, numa brilhante atuação.
O referido Capitão é um policial honesto, competente e linha dura, mas que vive um dilema: prestes a ser pai e enfrentando a pressão da esposa para deixar a Polícia, ele precisa encontrar alguém para substituí-lo no Batalhão de Operações Especiais – BOPE. Contudo, encontrar alguém à sua altura parece uma missão quase impossível.
O filme expõe a corrupção na polícia carioca de forma crítica e violenta, mas também mostra a hipocrisia da sociedade que critica a violência policial e ao mesmo tempo fomenta a violência consumindo drogas e alimentando o tráfico.
 “Tropa de Elite” assusta e é extremamente violento, mescla ficção e realidade, na qual esta última se mostra  dura e cruel e que infelizmente não está restrita ao Rio de Janeiro, é uma mazela nacional. Apesar do clima pesado, o filme nos dar esperanças, pois nos faz crer que ainda existem policiais sérios e honestos que morrem e matam defendendo a lei, a justiça, a sociedade. Do contrário, o crime já teria dominado a tudo e a todos. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Revisão para o PSS

Pessoal, segue abaixo um link com os exercícios para a nossa revisão.
Não se esqueçam de responder também os exercícios das Orações Subordinadas Substantivas.

https://skydrive.live.com/view.aspx?cid=BBAF2DD0C96F7A82&resid=BBAF2DD0C96F7A82%21218

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mais uma maravilhosa produção textual...

Pessoal, deem uma olhada na produção textual do aluno William Souza Santos, da sala 105 (tarde). Ele fez uma maravilhosa redação que tem como tema o que foi proposto na prova do Enem, em 2006: O poder de transformação da leitura.

Conhecimento literal e figurado

Numa simples junção de palavras, brilhantemente coerente e idealizada entre a realidade e o imaginário, podemos viajar para pontos não marcados no mapa ou para mundos desconhecidos, os quais tecnologia alguma será capaz de tomar posse.
Inúmeros são os benefícios que se pode adquirir no pequeno ato de virar páginas. Primeiramente, a comunicação, de um modo geral, é sem dúvida aflorada, pois fala-se, compreende-se e domina-se melhor o português literal e figurado que nos rodeia. Posteriormente, a leitura tem o poder da transportação em fantasias, sonhos... em algo paralelo ao cotidiano. Mas há uma preciosidade, a qual nenhuma onda eletromagnética é capaz de transmitir tão clara, forte e convincentemente quanto as faces de um livro: conhecimento, que é íntimo e impossível de roubá-lo.
O incentivo à leitura pode nos livrar de muitos cenários violentos, pois sua transformação vai muito além do visual. O bem-estar financeiro pode até transformar um ogro em príncipe, mas só a leitura pode transformar um ser ignorante em um ser culto, tão digno de seu conhecimento.